A Wedding to Remember . Lisboa . Portugal

São príncipes e princesas. Contos de fadas, com uma doçura especial. O Convento do Beato, com a sua estrutura arquitectónica imponente, é o cenário perfeito para uma história que se quer de amor e cumplicidade.

Inspirado no imaginário de Marie Antoinette, surgem as cores pastel que se sentem em todos os detalhes. Os macarrons que se estendem por todas as mesas. Aqui, a realidade e o sonho misturam-se, num ambiente verdadeiramente palaciano com a recriação do pavimento em tons de calcário e basalto e as tradicionais mesas de banquete.

É na sua organização geométrica, que percebemos que esta é uma equação que mistura dedicação e amor. A profusão de flores brancas, rosas água e peónias criam um caminho entre os detalhes dourados no vidro dos copos. E as cadeiras utilizadas nas grandes festas são vestidas de saias de linho, em azul água. O convite para a festa está feito.

As cortinas brancas em veludo de algodão impõem-se com os seus metros de altura, abraçando a sucessiva repetição de espelhos. Os lustres antigos, todos diferentes, alguns de dimensões invulgares, são estrategicamente colocados. São as suas danças, movimentações em altura e espaço, que criam um ambiente único. Intimidade num espaço de grandes dimensões.

A biblioteca branca é o desafio à escrita do início de uma vida a dois. O começo de uma aventura que se quer recheada de desafios e conquistas. E, durante o jantar, quando menos esperamos, surge a música. Das arcadas ouvimos All You Need is Love. Deixamo-nos envolver pelas vozes a cappella e gravamos o momento na memória.

Os tons rosa, as flores que inundam as mesas e a luz das velas que emanam dos castiçais dourados, num dégradé de alturas, criam o ambiente romântico. É nesta alegria suave de amor que sentimos o poder. O poder da união, da partilha de conhecimento, com as escadarias floridas a delimitar os espaços.

Mas este é um espaço para ser vivido, onde a atenção ao detalhe é ínfima. Do nada surgem jardins, com o verde a perder de vista, as árvores de enormes dimensões. Lustres que nascem dos ramos suspensos, oferecendo uma luz, um caminho na noite. Movendo-se ao som da música, com uma ondulação só sua, abraçando as pessoas à chegada.

E, tão grandioso quanto o espaço, surge o bolo de casamento. Inspirado na realeza britânica, confecionado por Fiona Cairns. Oito andares de amor, guardados num jardim de inverno, uma orangerie criada para abrigar esta obra de arte. Uma escultura que se quer em posição de admirar, num espaço livre de restrições. E o amor sente-se no ar fresco da noite, impossibilitando qualquer pessoa de pensar no dia de amanhã. O que importa é o aqui e o agora. E o agora é fenomenal.

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